História da Medicina – Síntese Reflexiva (1ª Etapa)

  Neste primeiro módulo foram vistas matérias que eu nunca havia abordado, logo, em apenas um mês, absorvi muito conteúdo, de uma maneira bem proveitosa.     

    Demorei para me adaptar nas tutorias, por conta da timidez para expor o que eu estava aprendendo, porém acredito que evolui muito, estou me sentindo mais segura entre os colegas. Também fiquei incomodada com o clima de competição entre os integrantes do grupo, algo que me atrapalhou muito.

    Gostei muito das aulas de morfofuncional e de habilidades, me trouxeram muitas surpresas, por conta de abordarem coisas novas, porém logo peguei o jeito de trabalhar em cada um dos momentos.

    As aulas de Habilidades de Comunicação me surpreenderam por abordarem a humanização na Medicina de uma maneira bem forte, o que me deixou muito feliz e satisfeita. Era exatamente o que eu esperava e almejava em um curso como esse.

    Nas duas vezes em que fui a UBS aprendi a observar os pacientes e o trabalho dos profissionais da saúde, ouvi muito o que eles tinham a dizer e também fiz perguntas conforme minhas curiosidades sobre o cotidiano lá vivido. Gostei muito do ambiente e das pessoas que lá trabalham, foram ambos receptivos. Logo no primeiro dia, fiquei em uma sala de coleta de sangue e pude interagir com os pacientes, foi muito natural e tranquilo.

    Acredito que esse primeiro módulo foi muito bem aproveitado e produtivo, espero que eu mantenha a empolgação e o empenho nos próximos.

História da Medicina – Síntese 4

   As diferenças entre ética e bioética se mostram claras ao serem abordados os princípios que fazem parte de cada conceito.

  A ética é caracterizada por um conjunto de princípios morais, porém estes dependem da sociedade em que estão inseridos. Cheguei à conclusão que, diferentemente, do que muitos pensam a ética não se baseia em normas e sim, em indagações quanto ao que deve ser feito ou não. O exercício do pensamento e da reflexão produz o bom senso, e este, aplicado, torna as relações mais éticas. Deve-se deixar claro que a ética é mutável, já que as mudanças de valores na sociedade podem ocorrer a qualquer momento.

  As bases da ética são muito abstratas para serem definidas, porém a moral, a liberdade e o respeito devem ser citados.

  Já a bioética é o estudo sistemático das dimensões – incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas – das ciências da vida e atenção à saúde a luz dos valores morais.

  As bases da bioética são a beneficência, a não-maleficência, a justiça e a autonomia. A beneficência se baseia na maximização do benefício ao paciente, já a não-maleficência dá ênfase ao dever de não causar mal algum ao tal. A justiça está presente na equidade, no dever do médico de tratar todos conforme a complexidade exigida, e a autonomia é pautada no respeito das decisões que forem tomadas, sejam elas do paciente ou do médico.

    Na discussão também foi elencado as diferenças entre negligência, imperícia e imprudência. A negligência se caracteriza pela falta de conduta esperada para uma determinada situação, imperícia seria a falta de técnica para a realização de uma certa atividade e a imprudência seria aplicada em uma ação precipitada feita sem cautela.

   O Código de Ética Médica é o principal norteador da prática clínica, sendo de grande apoio para os profissionais médicos. Alguns de seus principais pontos são o sigilo médico, a importância da autonomia, o respeito nas relações multiprofissionais e, também, a responsabilidade do médico nos atos com o paciente.

   A regulação da profissão médica se dá por meio do CFM (Conselho Federal de Medicina) e do CRM (Conselho Regional de Medicina), ambos possuem as funções de fiscalizar, julgar, zelar, normatizar e disciplinar a classe trabalhadora, cuidando do desempenho ético da medicina e também das condições de trabalho. 

   O problema 4 permitiu chegar a essas conclusões por conta da paciente de 23 anos que veio a óbito. Esta situação que chegou a tal fim por obra de negligência médica. Logo, a ética e a bioética na prática médica se mostraram necessárias na discussão, exatamente pelo fato do médico no caso ter demonstrado deficiência nestes conceitos. E, claro, para os erros cometidos haveria uma punição, esta julgada e determinada pelos órgãos regulamentadores da profissão médica (CFM/CRM).

História da Medicina – “Você tem plano de saúde?” – Síntese 3

  A saúde pública começou com a vinda da família real para o Brasil, não havia um sistema de saúde, mas sim um controle sanitário. Não havia um direito concreto a saúde, o que desagradava a população, tanto a urbana quanto a rural. O “sistema” de saúde se restringia a quem tivesse carteira de trabalho. Houveram controles de epidemias, como da tuberculose e da sífilis, porém não foi muito além disso.

  Em 1953, tivemos a criação do Ministério da Saúde, que se desmembrou do Ministério da Educação. No começo a visão deste recém-criado ministério era apenas mercantil, voltada para a manutenção de uma mão de obra trabalhadora que fosse saudável. Em 1960, houveram leis que unificaram os direitos de previdência social dos trabalhadores urbanos e também uma expansão da assistência hospitalar.

  Após a época do regime militar, a população se viu mais ativa social e politicamente, e dessa maneira, começaram a reivindicar por direitos. Um amplo movimento social cresceu no país, reunindo iniciativas de diversos setores da sociedade – desde os movimentos de base até a população de classe média e os sindicatos. O movimento pela reforma sanitária brasileira defendia a saúde não como uma questão somente biológica, mas sim como uma questão social e política a ser abordada no espaço público.

   Em 1976, houve a criação do CEBES (Centro Brasileiro de Estudos em Saúde) organizando o movimento da reforma sanitária e em 1979 a criação da ABRASCO (Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva).  Ambas propiciaram a base institucional para o início da reforma.

  Em 1986, a 8ª Conferência Nacional de Saúde aprovou o conceito da saúde como um direito do cidadão e delineou os fundamentos do SUS.

  Em 1988 tivemos a promulgação da Constituição Cidadã, que no artigo 196 garante que “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. ”

   No mesmo ano foi criado o SUS (Sistema Único de Saúde) e regulamentado, posteriormente, pela Lei Orgânica (8080/90).

  Neste ano de 1990 surgiu a 1ª Cartilha DO SUS, que disserta sobre os princípios doutrinários e as diretrizes organizacionais que regem o sistema.

PRINCIPIOS DOUTRINÁRIOS:

  1. Universalidade: Todo indivíduo possui direito de acesso à saúde.

  2. Integralidade: “O homem é um ser integral, biopsicossocial, e deverá ser atendido com esta visão integral, por um sistema de saúde integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde. ”

  3. Equidade: Todo o cidadão é igual perante o SUS. Todos devem ser tratados de acordo com suas desigualdades.

DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS:

  1. Regionalização: Distribuição de regiões de maneira que seja proporcionado o que é necessário para a população de cada uma delas.

  2. Hierarquização: A UBS é a porta de entrada do SUS, sendo seguida pelo nível de complexidade secundário (hospitais e ambulatórios), terciário (hospitais que realizam cirurgias) e quaternário (cirurgias de alta complexidade).

  3. Complementaridade do Setor Privado: Caso haja insuficiência do setor público, pode haver contratação do setor privado. As condições para que isso ocorra são que haja um contrato escrito, um acordo com as doutrinas do SUS e uma integração do setor privado.

  4. Descentralização: Divisão de responsabilidades.

  5. Participação popular: A participação civil deve existir desde a formulação de políticas públicas até o controle de serviços.

  Um fator importante para o funcionamento destas diretrizes no sistema é a coleta de dados epidemiológicos, que é a ciência que estuda os padrões da ocorrência de doenças em populações humanas e os fatores determinantes propondo medidas especificas de prevenção e controle de doenças de uma determinada população.

  O governo federal é o principal financiador da rede pública de saúde. O Ministério da Saúde aplica metade de todos os recursos gastos no país em saúde pública em todo o Brasil. Estados e municípios, em geral, contribuem com a outra metade dos recursos. A Emenda Constitucional nº 29 estabelece que os gastos da União devem ser iguais ao do ano anterior, corrigidos pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados devem garantir 12% de suas receitas para o financiamento à saúde. Já os municípios precisam aplicar pelo menos 15% de suas receitas. Estas receitas provêm de repasse entre os 3 âmbitos e majoritariamente, de impostos.

*Como curiosidade: As doenças tratadas apenas no SUS são tuberculose, hanseníase e AIDS.

 

 

 

 

1º sem 2015: Pressão Arterial

   No início do aprendizado sobre como aferir pressão nos foi apresentado conteúdo teórico e introdutório por meio de uma apresentação em slides. Logo depois aprendemos sobre a prática e a técnica para aferir a pressão sistólica e diastólica.

   Na teoria, aprendemos que, normalmente, o fluxo de sangue é laminar, porém quando insuflamos o manguito e logo depois o soltamos, o primeiro fluxo de sangue é turbilhonado (1º som de Korotkoff), o que determina a pressão sistólica e quando está voltando a ser laminar, auscultamos a pressão diastólica (4º som de Korotkoff).

  Na prática, o manguito é insuflado no antebraço, 2 dedos acima da fossa cubital, até o valor em que a pressão arterial é interrompida e não pode mais ser sentida através da palpação da artéria radial, o que determina a pressão sistólica. Para se determinar a pressão mínima, iremos insuflar o manguito novamente até 30mmHg a mais do que foi aferido na pressão sistólica, e logo depois, soltar o manguito levemente. Nesse momento, estamos auscultando a artéria braquial localizada na fossa cubital, o 1º som de Korotkoff ouvido (“tum”) confirmará a pressão sistólica e o 4º som de Korotkoff (“tum”) determinará a pressão diastólica.

   Antes dessas aulas práticas e teóricas, eu já havia aprendido com a preceptora na UBS, o que facilitou o meu entendimento e compreensão sobre o que foi passado em sala de aula. As atividades no consultório foram divertidas e construtivas, já que pudemos praticar inúmeras vezes com nossos colegas, melhorando nosso desempenho e eficácia.  

 

História da Medicina – “Profissional da saúde ou das doenças?” – Síntese 2

    A definição de humanização na Medicina se caracteriza pelo cuidado mais integral do paciente, individualizado, atentando-se para seus aspectos biopsicossociais. O ser humano deve ser visto de maneira holística, ou seja, por inteiro.

  A integralidade nos cuidados da saúde do paciente é primordial por conta de produzir um diagnóstico e um tratamento mais eficientes. O paciente deve ser visto como um sujeito histórico, social e político, em um contexto familiar, meio ambiente e sociedade.

  No cotidiano médico são usados diferentes termos que podem parecer confusos em um primeiro momento. O conceito de doença é “s.f. Alteração na saúde, no equilíbrio dos seres vivos; moléstia: doença epidêmica”, já o termo patologia se refere ao “s.f. Ramo da medicina que se dedica ao estudo das doenças, de suas causas, seus sintomas e suas alterações no organismo” e o termo adoecimento se refere ao fato de adquirir uma doença. É importante que haja o conhecimento, entre os praticantes da Medicina, destes termos para que haja uma clareza em tratamentos clínicos.

  A conduta do médico na relação com o paciente, segundo o Código de Ética Médica, deve primar pelo respeito ao direito do paciente para decidir quaisquer que forem as práticas, pelo atendimento ao paciente de caráter urgente, pela informação clara e objetiva do diagnóstico e do tratamento, pela promoção de um atendimento igualitário, entre outros pontos necessários.

   Este tratamento universal que zela pela saúde do paciente, pregado no Código de Ética, é seguido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A promoção, prevenção e recuperação da saúde ocorrem nas UBSs, que possuem o papel de “porta de entrada” ao sistema de saúde brasileiro. Na UBS, 80% dos problemas de saúde são resolvidos, dessa maneira ocorre a descentralização do atendimento, um acesso a saúde para a população e o desafogamento dos hospitais.

1º sem 2015: Anamnese

dfffffffffffff

   Logo no início do curso tivemos aulas que abordavam como se faz uma anamnese e, dessa maneira, aprofundamos o conhecimento por meio dos livros Propedêutica Médica (Bates) e o Semiologia Médica (Swartz). A anamnese possui o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o cotidiano e a vida do paciente; em âmbitos de saúde, hábitos, escolhas e consequências.

   A anamnese analisa o paciente em sua identificação; sua queixa; a história de sua doença; seus antecedentes pessoais, familiares e patológicos; seus hábitos perniciosos; seu histórico psicossocial e, também, o sexual. Sem estes componentes, a anamnese torna-se falha e imprecisa na realização de um bom diagnóstico e de um eficaz acolhimento do paciente.

  Durante a aula, foram feitos apontamentos interessantes e relevantes para o crescimento da sabedoria do aluno, apesar de haver um pouco de insegurança pelo fato de boa parte do conhecimento ser construído por nós mesmos. A apresentação de trabalhos sobre a ISDA (investigação sobre os diversos aparelhos) foi muito legal e tornou o aprendizado mais dinâmico e fácil de ser absorvido.

  As atividades em que realizamos anamnese com o professor-ator foram um pouco frustrantes, por conta de exigir um conhecimento prévio do aluno sobre doenças e sintomas e pela pouca experiência na situação. Observei que como foi feita em grupo, havia uma desconexão entre os alunos durante as perguntas, o que não fazia com que a “entrevista” fluísse de acordo com o esperado. Porém, foi interessante para podermos aprender a lidar com questionamentos inesperados vindos do professor.

  As atividades realizadas no consultório foram muito legais e construtivas, exigiam um conhecimento prévio (estudado em casa) e produziram a troca de informações entre os colegas, porém acredito que faltaram atenção e apoio eficientemente dados pelos professores quanto ao andamento dessas aulas em cada consultório. Muitas vezes a aula demorava a começar por conta de os alunos não saberem o que era para ser feito e assim certos grupos eram prejudicados.

  O que foi muito produtivo e construtivo ao longo do semestre foram os relatos dos professores sobre suas experiências nos consultórios, o que nos deixou claro que nem sempre a anamnese será feita completa em apenas uma consulta e que o acolhimento é essencial!!

História da Medicina – “Um sonho antigo, muito antigo” – Síntese I

  Primeiramente, na discussão quanto aos fatores que influenciam a escolha pela Medicina, se mostrou claro, em debate, que as diversas fontes de informação apontavam para o sentimento altruísta, o status social, a segurança oferecida pela profissão e para o interesse por biologia. Ficou claro entre os presentes na tutoria que as pesquisas feitas possuem uma metodologia, sendo ela quantitativa ou qualitativa, e que se encaixavam em pelo menos alguma das situações propostas no estudo.

  No que se trata da história da medicina, pode-se afirmar que na época primitiva já existiam práticas médicas, porém elas estavam relacionadas a uma crença, se utilizando de tratamentos curativos com uso de ervas, sangria e lama. Já no Egito Antigo ocorria a exumação de múmias e haviam registros em papiros que dissertavam sobre circulação sanguínea, e também, surgiu o uso da tipoia em ossos fraturados.

   Por volta do século III a.C., na Índia Antiga, iniciou-se o exame físico no paciente com análise de suas fezes, urina, vômito, etc. Em 252 a.C., foram criados os primeiros hospitais, que cuidavam tanto de pessoas como de cachorros.

   Na Grécia, há o consagrado “Pai da Medicina”, Hipócrates, que deu base a ética médica e consagrou, em sua época, quatro princípios humorais: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra. Segundo Hipócrates, caso houvesse o excesso ou a falta de algum dos humores, haveria um desequilíbrio mental e corporal, provocando dor e enfermidades. Esta visão hipocrática durou até o século XVIII.

    Durante a Idade Média, a Igreja Católica atrasou o conhecimento cientifico proibindo práticas de estudo de anatomia, esse fato obrigava os estudiosos a roubarem cadáveres nos cemitérios. Houve o estudo da anatomia de Andreas Vesalius, que por volta de 1543, iniciou a dissecação de corpos. O resultado de seus estudos deu origem ao livro “ De Humani Corporis Fabrica”, que possui desenhos realistas do corpo humano.

 A criação do primeiro microscópio foi em 1595, pelos holandeses Lans e Zacharias Jansen. Porém foi aperfeiçoado no século XVII pelo físico inglês Robert Hooke e pelo holandês Anthony van Leuuwenhock. Este mesmo holandês, em 1675, vai observar bactérias em células e revolucionar a Medicina.

 Pintores renascentistas como Leonardo da Vinci e Michelangelo também contribuíram no processo de descoberta da anatomia ao produzirem obras realistas que enalteciam o corpo humano.

   Na Idade Moderna, em 1628, William Harvey ajudou na descrição do sistema circulatório. Esse médico britânico dedicou a vida a estudar o funcionamento e a anatomia do coração, veias e artérias.

   Em 1796, Edward Jenner descobriu que, se uma pessoa fosse contaminada pela ferida da varíola bovina, uma forma mais branda da doença, ficaria livre de pegar a varíola humana. Estava descoberto o princípio da vacina.

   Já em 1842, Crawford Long descobriu o poder anestésico do éter ao testar em um paciente, que acabou ficando inconsciente.

   No ano de 1895, Willhem Rotgen, realizou um experimento com uma luz amarelo-esverdeada e dessa maneira, descobriu o raio-x.

   Alexander Fleming, em 1929, descobriu a fórmula da penicilina, o primeiro antibiótico do mundo. Base dos antibióticos, a penicilina revolucionou a medicina e deu impulso decisivo à moderna indústria farmacêutica.

   Em 1953, Maurice Wilkins, isolou a molécula de DNA e a fotografou com raios X, dessa maneira revelando sua forma helicoidal. (1916-2004)

   Em 1980, foi criado o primeiro scanner de ressonância magnética, pelo físico Mansfield e pelo químico Paulo Lauterburn.

   A história da Medicina também traz aspectos do método científico, que é baseado nos tais tópicos:

  1. Observação: análise crítica da situação, apontando para os aspectos relevantes e peculiares.

  2. Formulação de hipóteses: Sequencia a observação, tomando nota e tirando conclusões quanto aos aspectos importantes.

  3. Experimentação: Teste das hipóteses colocadas.

  4. Conclusão: Junção do que foi pensado e do que foi experimentando, chegando a conclusões certeiras, que elaboraram conhecimento.

  5. Criação da teoria e publicação: Com base nas conclusões tiradas no decorrer da pesquisa cientifica, cria-se uma teoria e a publica, por exemplo, em uma revista científica.

     O objetivo do método cientifico é a produção de conhecimento que contribua para o desenvolvimento tecnológico e cientifico.

   Na prática da Medicina, mostra-se primordial a importância da equipe multiprofissional no cotidiano dos hospitais e centros de saúde. O médico, juntamente com uma equipe formada por enfermeiros, fisioterapeutas, educadores físicos e outros profissionais, passam maior acolhimento e segurança ao paciente, não o limitando a apenas um profissional responsável pelo seu caso.  

    A ética médica influi nesse caso, primando pelo respeito entre os profissionais, que devem trabalhar em conjunto para o bem da paciente, sempre ouvindo a opinião alheia de um membro da equipe. A ética está presente em todo o momento na vida do profissional da saúde, em sua relação com o paciente, no respeito aos direitos humanos da sociedade e, é claro, na responsabilidade que possui na ocupação.

   Na discussão quanto a pesquisas clínicas, ficou claro que existem órgãos regulamentadores, como por exemplo, o CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) e o CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).. Também foi atestado que existem leis que garantem o uso de anestesia em animais e a supervisão técnica dos procedimentos.

Atividade 1 – Encenação de Consulta (2ºsem – 2015)

  A atividade idealizada pelo Prof. Maia, em que alunos voluntários encenariam uma consulta com anamnese, mostrou-se incrível pois escancarou aonde o médico mais erra no exercício de ouvir o paciente.
    O exercício de fazer a cena em sala e depois mostrar em vídeos nos fez analisar de maneira mais eficaz o que era inadequado e o que estava bom. Muitas vezes, o “médico” ultrapassava a barreira da intimidade ou negligenciava informações importantes.
    Esta atividade foi muito importante para nos mostrar que existem pequenas coisas que fazem grande diferença em uma consulta e que promovem o acolhimento, como abrir a porta para a paciente; puxar a cadeira para a paciente; prestar realmente atenção em suas queixas; etc.
   A paciente no caso encenado apresentava um quadro de depressão e se não fosse devidamente acolhida, não seria diagnosticada nem tratada para isso. Portanto, ficou claro para mim que é primordial a atenção do médico e o acolhimento durante a consulta.
   Acredito que essa atividade foi uma das mais produtivas e divertidas do semestre e deveria ser repetida em outras etapas.

 

Sobre

fullsizerender-1

  Meu nome é Júlia Nery e tenho 22 anos. Estudo medicina na Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Aqui pretendo compartilhar um pouco do meu aprendizado 🙂

Blog no WordPress.com.

Acima ↑