24/05/2016: Exame Físico de Abdômen V – Manobras de palpação

  1. Descrição da atividade

  Nesta aula, fomos divididos em trios e colocamos em prática as manobras de palpação anteriormente estudadas.

  1. O que aprendi

  Nessa aula foi possível praticar o que havia estudado e acredito que obtive sucesso, com tranquilidade. Havia um pouco de dificuldade para a palpação nas outras aulas, mas eu e minhas colegas conseguimos realizar as manobras.

  Consegui dividir conhecimento com as colegas e tirar dúvidas, ficamos felizes por conseguir palpar e percutir com mais facilidade.

3. O que tive dificuldade/preciso aprender

   Preciso aprimorar meu conhecimento sobre as manobras, sempre visando a melhora teórica e prática. Além disso, preciso manter a memória fresca e ir sempre treinando para fixar o conteúdo.

  1. Reflexão

  Gostei da aula e a prática sempre é importante para fornecer mais tranquilidade sobre o conhecimento adquirido da semana anterior. Foi ótimo para treinarmos as manobras e tirar dúvidas com os professores.

Reflexão – 1º sem 2016

   Essa foi uma das matérias que mais gostei nesse semestre. Pude aprender mais sobre como lidar com as pessoas e, nesse processo, fui me conhecendo e entendendo minhas limitações também.

  As aulas foram mais profundas do que eu esperava e incomodaram quando foi necessário. Acho que falta disso na Medicina e é preciso valorizar.

  A dinâmica das Ilhas foi o ponto alto do curso e eu acredito que deveria ter mais atividades nesse estilo, o senso crítico de muita gente foi estimulado e perceberam atitudes que deveriam mudar no dia a dia. Foi um momento muito importante!

  Gostei da união dos professores nas aulas, achei proveitoso e eles transmitiram muito conhecimento para os alunos, cada um à sua maneira.

 Espero que a disciplina de Habilidades de Comunicação sempre encontre seu espaço na Medicina, porque, definitivamente, é necessário!

Epidemiologia – Síntese 2

  Entende-se por risco a probabilidade de ocorrência de uma particular doença ou evento adverso à saúde.

  Pode-se definir como fator de risco o elemento ou característica positivamente associado ao risco (ou probabilidade) de desenvolver uma doença.

  É possível destacar quatro tipos de fatores que intervêm na causalidade das doenças, atuando seja como causas necessárias, seja como causas suficientes:

  1. Fatores predisponentes: idade, sexo, existência prévia de agravos à saúde, que podem criar condições favoráveis ao agente para a instalação da doença.
  2. Fatores facilitadores: alimentação inadequada sob o aspecto quantitativo ou qualitativo, condições habitacionais precárias, acesso difícil à assistência médica, que podem facilitar o aparecimento e desenvolvimento de doenças.
  3. Fatores desencadeantes: a exposição a agentes específicos, patogênicos ao homem, que podem associar-se ao aparecimento de uma doença ou evento adverso à saúde.
  4. Fatores potencializadores: a exposição repetida ou por tempo prolongado a condições adversas de trabalho, que podem agravar uma doença já estabelecida.

  Com alguma frequência podemos identificar diferentes fatores de risco para uma mesma doença, o que pressupõe a existência de uma rede de fatores ligados à causalidade. A força de cada fator, como determinante do agravo, pode ser variável. Da mesma forma, existem fatores de risco associados a mais de uma doença.

Como exemplos podemos citar:

  • a doença coronariana, que apresenta diferentes fatores de risco, entre eles o estresse, o hábito do tabagismo, a hipertensão arterial, a vida sedentária, hábitos alimentares;
  • o tabagismo pode constituir fator de risco para mais de uma doença, o câncer de pulmão e a doença coronariana.

   O conceito de risco indica probabilidades, enquanto a vulnerabilidade vai além, ao se constituir como indicador da iniquidade e da desigualdade social.

  A notificação compulsória consiste na comunicação da ocorrência de casos individuais, agregados de casos ou surtos, suspeitos ou confirmados, da lista de agravos relacionados na Portaria, que deve ser feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, visando à adoção das medidas de controle pertinentes. Além disso, alguns eventos ambientais e doenças ou morte de determinados animais também se tornaram de notificação obrigatória. É obrigatória a notificação de doenças, agravos e eventos de saúde pública constantes da Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011, do Ministério da Saúde.

  As doenças, agravos e eventos constantes do Anexo II a esta Portaria, devem ser notificados a Secretaria Municipais de Saúde em no máximo, 24(vinte e quatro) horas. As doenças contagiosas de médio risco são de notificação obrigatória, junto com violência doméstica e infantil; as doenças contagiosas de alto risco e zoonoses como raiva e leishmaniose são de notificação obrigatória e imediata.

  Alguns exemplos de doenças de notificação compulsória: cólera, febre amarela, hantaviroses, poliomielite, varíola, etc.

  • Tipos de Estudos Epidemiológicos

    Existem duas categorias: os experimentais (ensaio clínico randomizado, ensaio de campo e ensaio comunitário), e os observacionais, que podem ser descritivos (relato de caso, série de caso) ou analíticos.

Estudos observacionais analíticos: são classificados como transversal, caso-controle, coorte e ecológico.

  1. Transversal: aquele em que as pessoas expostas à doença e os doentes são analisados simultaneamente, em um determinado intervalo de tempo.

– Aplicabilidade: avaliação da prevalência da doença.
– Vantagens: facilidade e baixo custo. Gera hipóteses de associação.
– Desvantagens: Não testa as hipóteses (uma vez que as variáveis são medidas simultaneamente).

  1. Coorte: escolha de um grupo de pessoas que compartilham uma experiência ou condição em comum (exemplo: mesma região de moradia), que será acompanhado ao longo do tempo para observar a ocorrência da doença.  Compara-se um grupo de indivíduos expostos a um grupo de indivíduos não expostos e, em cada um, se há ou não a ocorrência da doença.

– Aplicabilidade: avaliação da incidência de doenças.
– Vantagens: maior precisão e há maior controle das variáveis a serem medidas.
– Desvantagens: longa duração; necessita de amostras com números grandes.

  1. Caso-controle: fazem a análise simultânea de dois grupos: o caso (indivíduos que apresentam determinada doença) e controle (indivíduos que não apresentam a doença), identificando os níveis de exposição dos indivíduos a determinados fatores.

– Aplicabilidade: análise de doenças raras e situações de surtos ou agravos desconhecidos.
– Vantagens: baixo custo; facilidade em encontrar indivíduos para o estudo.
– Desvantagens: dependem da memória do paciente; risco de tendenciosidade por parte do paciente; risco de influência do pesquisador.

  1. Ecológico: A unidade de observação é um grupo de pessoas, e não o indivíduo. Esses grupos podem ser turmas de alunos em escolas, fábricas, cidades, países etc. O princípio do estudo é o de que, nas populações onde a exposição é mais frequente, a incidência das doenças ou a mortalidade serão maiores. Incidência e mortalidade são as medidas mais usadas para quantificar a ocorrência de doenças nesse estudo. A análise de correlação mostrará a associação entre o fator de risco e a doença.

18/05/2016 – Observação do colega e Auto avaliação

   Nessa aula, a sala foi dividida em duplas e sentamos um de frente ao outro. A proposta era observar o colega por uns 5 minutos e escrever suas impressões sobre ele e depois se auto avaliar. Tivemos que anotar todas as características que captamos, fossem elas sobre aparência física, vestimenta, comportamento, emoção, entre outros.

    A minha dupla foi o Igor e pude observar que ele é um pouco tímido, é vaidoso por se preocupar com a roupa que usa, se mostrou uma pessoa observadora e pensativa. Além disso, percebi que tinha uma aparência limpa e bem cuidada e se mostrou organizado pela maneira como escrevia. Segundo ele, boa parte eu acertei.

    Em relação a mim, acredito que estava com uma boa aparência também, maquiada, sou bem vaidosa, sorridente, ansiosa, inquieta, sempre roendo as unhas, balançando as pernas e mexendo no cabelo. Balancei os meus pés algumas horas e também desviei o olhar.

    Amei a percepção do Igor sobre mim, foi muito verdadeira. Ele falou que meu cabelo demonstrava meu “eu rebelde”, o que contrastava com o jeito delicado de me vestir. Ás vezes nem eu me entendo, sempre estou diversificando alguma coisa.

     Com essa atividade aprendi que aparência não é tudo, que não posso avaliar se uma pessoa é legal, tímida ou não, me baseando no corte de cabelo, nas suas roupas e etc. Veja bem, eu tento me desconstruir quanto a isso diariamente e, mesmo assim, vivo vacilando e inconscientemente avaliando alguém. Estamos condicionados a pré-julgar o próximo e criar primeiras impressões. Hoje e agora, tomo como uma das minhas metas mais sérias dar um fim a isso e abraçar as diferenças alheias.

 

 

 

 

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