Sobre

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  Meu nome é Júlia Nery e tenho 22 anos. Estudo medicina na Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Aqui pretendo compartilhar um pouco do meu aprendizado 🙂

Linha do Tempo

  Na trajetória dos meus poucos 19 anos de vida, houveram momentos de dúvidas e certezas que me trouxeram até o curso de Medicina.
  Quando eu tinha 10 anos acreditava que Medicina tinha tudo a ver com aguentar ver sangue e situações complicadas. Com o passar dos anos, comecei a admirar o trabalho do médico. Passei por diversos momentos de dúvida quanto ao que fazer no meu futuro, principalmente por conta de planejar tudo o que faria. Desejei fazer Letras, Psicologia, Artes Plásticas, História e Ciências Sociais; todos com muita intensidade, e tenho certeza que seria feliz em cada um deles. O que me fez escolher Medicina foi o constante desejo de estar próxima das pessoas e poder ajudá-las de alguma forma, o que é clichê, mas para mim não há verdade maior que essa. É estranho escrever e falar sobre isso, mas meu senso de amor ao próximo sempre foi predominante na minha personalidade e também meu guia para viver e sobreviver.
   Eu cheguei à conclusão de que queria fazer Medicina nos últimos anos do meu Ensino Médio, apesar de este ter sido muito conturbado. Não sentia segurança no meu conhecimento, apesar de ser muito dedicada aos estudos. Prestei os vestibulares no ano de 2013 e fui muito mal, porém tive apoio da minha família para fazer cursinho.
   O ano de 2014 foi muito importante para a minha formação como ser humano, para o meu autoconhecimento e para as decisões futuras na minha vida. Entrei no curso Hexag Medicina e conheci professores e pessoas incríveis. O que sempre me compelia a ir contra o sistema de seleção – o vestibular – é que neste meio tempo em que se faz 18 anos, as pessoas são jogadas no limbo, e nesse momento “x” você deve escolher o que fazer na vida, deve formar uma personalidade e lidar com pressões internas e externas no cotidiano. Foi muito difícil para mim administrar tantas situações, muitas vezes me vi perdida, sem entender o que estava fazendo, quem eu era e o que era certo e errado. O que foi muito bom, já que diversas casualidades formaram a pessoa que sou hoje, bem resolvida e satisfeita. O primeiro ano de cursinho foi bagunçado e cansativo, porém no começo do segundo – em 2015 – eu estava muito focada e estudiosa. Neste meio tempo, descobri meu amor pelo movimento político e social.
   O ano de 2015 foi decisivo para mim de diversas maneiras, enquanto eu estava me dedicando ao movimento social, minha aptidão para as Ciências Humanas ficou cada vez mais clara e meu desgosto com o rumo da Medicina só ia aumentando. De maneira alguma eu havia desistido de me tornar médica, mas sempre via comentários quanto aos futuros médicos – estes sempre arrogantes, sem humanidade, interessados apenas em dinheiro, a famosa “elite brasileira” – o que tirava minha animação e me entristecia, por não me sentir adequada a esse ambiente e ter uma visão idealizada da Medicina. Decidi prestar alguns vestibulares no meio do ano, porém sem grandes expectativas, e, de surpresa, passei na USCS.
    Quando passei na USCS, foi um sopro de felicidade e contentamento para mim. Me vi contemplada com o resultado de meus esforços e estudos. Não foi fácil chegar até aqui e para mim foi como um sinal de que Medicina é o meu lugar. Estou sentindo grande afinidade com o curso e agora, mais do que nunca, sinto que estou no caminho certo; apesar de meus medos quanto a maioria dos meus colegas se mostrarem certos. Todo dia é um passo à frente, com muita força e dedicação atingirei meus objetivos. Tenho expectativas de que esse curso na USCS cresça, que se mostre forte, cada vez mais humanizado e com enfoque social. Acredito que é só o começo para nós.

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