Anamnese do Idoso

Anamnese do Idoso e Teste Neurológico

  1. Anamnese do idoso

Identificação

  • Nome do paciente:
  • Nome do cuidador:
  • Relação com o paciente:
  • Telefone de contato:
  • Data de nascimento:
  • Idade: 76 anos
  • Sexo: masculino
  • Estado civil: viúvo
  • Etnia: branco
  • Local de Nascimento: São Caetano do Sul
  • Escolaridade:
  • Religião: cristão
  • Diagnóstico médico – se tiver: não tem

Queixa principal e duração

Astenia há aproximadamente 3 meses

História Pregressa da Moléstia Atual

Cuidador do paciente refere que há aproximadamente 3 meses o idoso teve início do quadro de astenia e dificuldade para realização de atividades cotidianas, que até então não apresentava ocorrências. Afirma também presença de inapetência e redução da ingesta alimentar, com perda 5 kg até o momento. Há aproximadamente 2 semanas o paciente apresentou episódio de queda ao solo em sua residência, com fratura de punho direito.

Dados Sociais

  • Papel na família:
  • Atividades realizadas em família:
  • Festividades:
  • Isolamento social:
  • Causas:
  • Ciclo de amizades:
  • Atividades:

       – Físicas:

       – Manuais:

       – Lazer:

Relacionamento afetivo

  • Parceiro(a) fixo(a):
  • Relacionamento casal:
  • Sexualidade:
  • Uso de preservativos:

Antecedentes pessoais

  • Doenças da infância:
  • Procedimentos Cirúrgicos:
  • Medicamentos (atuais e passados):

        – Quais?

        – Para que? 

        – Como toma?

        – Quando se esquece o que faz?

        – Quando tem dúvida o que faz?

        – Sobrou? Onde guarda? Como guarda?

        – Número de internações nos últimos 12 meses:

         – Quedas nos últimos 12 meses:

Antecedentes familiares

  • História de Demência na família:
  • Hipertensão:
  • Diabetes:
  • Depressão:

Hábitos e costumes

  • Tabagismo:
  • Alcoolismo:
  • Outras drogas:

Escala de Depressão Geriátrica

A Escala de Depressão Geriátrica é um dos instrumentos mais frequentemente utilizados para o rastreamento de depressão em idosos. Diversos estudos mostraram que ela oferece medidas válidas e confiáveis. Entre as suas vantagens destacam-se: é composta por perguntas fáceis de serem entendidas; tem pequena variação nas possibilidades de respostas; pode ser auto-aplicada ou aplicada por um entrevistador treinado.

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Avaliação Global do Idoso (AGI)

Esse instrumento constitui um formato multidimensional que associa à abordagem clínica tradicional a avaliação de amplas áreas de funcionamento, buscando delinear os perfis físico, cognitivo, emocional e social do paciente. Trata-se de um processo diagnóstico voltado para a capacidade funcional e a qualidade de vida do idoso, sobretudo aquele suspeito de fragilização, de maneira a desenvolver um planejamento para acompanhamento a longo prazo.

Estrutura básica de uma AGI: A AGI é composta por duas partes. A primeira contém os dados de identificação, comorbidades, medicamentos utilizados, situação vacinal (a respeito de tétano, influenza e pneumococo), atividade física e lazer. E a segunda avalia as principais síndromes geriátricas por meio de escalas simples de rastreio.

Equilíbrio e Mobilidade

As alterações do equilíbrio corporal e da mobilidade estão entre as queixas mais comuns da população idosa, clinicamente caracterizadas como tontura, desvio de marcha e instabilidade. Essas mudanças no controle postural expõem os pacientes a maior risco de quedas e suas consequências. Faz parte da avaliação do equilíbrio e da mobilidade averiguar a história de quedas no último ano e o uso de instrumentos auxiliares da marcha, como bengalas e andadores. A simples inspeção da marcha até o consultório é rica em informações.

Função Cognitiva

As doenças que alteram a cognição representam um dos maiores problemas dos pacientes idosos, pois levam à dependência funcional e à perda da autonomia.

Deficiências Sensoriais

Aproximadamente 50% dos idosos apresentam deficiência auditiva ou visual que comprometem sua capacidade para as atividades de vida diária e aumentam o risco de declínio funcional. Além disso, são fatores desencadeantes de isolamento social, depressão, confusão mental e quedas. Não é incomum serem negligenciadas ante a presença de doenças erroneamente consideradas mais graves.

Condições Emocionais

Os idosos têm maior risco para desenvolverem sintomas depressivos. Não raro, eles se manifestam de maneira atípica e camuflada pelas queixas somáticas, por isso é importante pesquisa-los ativamente. As doenças psiquiátricas, principalmente a depressão, representam alto risco para comprometimento funcional e redução da qualidade de vida.

Suporte Social

A falta de suporte familiar e social agrava as condições clinicas e o estado funcional do paciente idoso. Por meio de simples perguntas ao paciente e seus familiares, a equipe deve avaliar com quem o paciente compartilha sua residência, se há conflitos entre as gerações, se participa da vida comunitária e da sociedade em que vive.

Condições ambientais

Ambientes inadequados contribuem para o declínio da capacidade funcional dos idosos. Um dos objetivos de quem trabalha com o envelhecimento é tornar o meio ambiente apropriado às limitações individuais, garantindo a maior independência possível ao paciente.

Capacidade funcional

A autonomia dos pacientes idosos é principalmente determinada pela habilidade com que eles realizam as tarefas do dia a dia. Aliás, essa informação determina mais o nível de saúde de uma pessoa idosa do que a própria idade cronológica. Muitas das decisões a respeito do tratamento a ser escolhido e do prognostico do paciente são baseadas, sobretudo, no nível de independência do indivíduo para as atividades básicas e instrumentais de vida diária.

Estado nutricional

 A deficiência nutricional nos idosos pode ser multifatorial, refletindo, entre outras causas, doenças, medicações, depressão e declínio funcional. Tanto a obesidade quanto o emagrecimento colocam os idosos em situação de risco para declínio funcional, morbidade e mortalidade.

Para a avaliação nutricional, deve-se questionar o paciente sobre seus hábitos alimentares, sintomas gastrointestinais, mudanças no peso corpóreo e, ainda, realizar medidas antropométricas (peso, altura, circunferências, pregas cutâneas, etc.) durante o exame físico. Além disso, existem exames complementares, como hemoglobina, albumina e colesterol séricos, que fornecem dados sobre o estado nutricional, embora possam estar alterados por várias outras doenças.

Incontinência Urinária

A prevalência da incontinência urinaria está em torno de 15% em mulheres acima de 65 anos e superiores a 25% em indivíduos de ambos os sexos com mais de 85 anos. Por causar importante limitação funcional, a investigação deve ser ativa. Perguntas a respeito da perda do controle urinário e do prejuízo que essa alteração acarreta na qualidade de vida do paciente podem diagnosticar a maioria dos casos.dgfdhcjfj

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