Esse cenário era formado por um casal heterossexual e um (a) médico (a). A atuação seria baseada em uma consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS), em que a médica atende o paciente, após este realizar um exame de HIV e levar seus resultados. O paciente, exercendo seu direito de livre arbítrio e autonomia, decidiu que queria realizar a consulta sozinho.
A esposa do paciente não respeita a decisão do parceiro quanto à consulta médica e o questiona sobre os motivos de estar ali. A médica, com pouco exercício da empatia, permitiu que a esposa entrasse na consulta particular e ainda por cima declarou o resultado positivo do exame na frente dela.
Observou-se que o marido se viu acuado pela esposa, que estava desesperada e nervosa. A médica também errou ao deixá-la entrar na consulta e, assim, feriu a autonomia do paciente. Houve o surgimento de vários possíveis conflitos após essa situação: “Você é aidético? Eu sou também? Você me traiu?”
Após a aula, refletimos sobre o poder de uma comunicação eficaz e, também, do exercício da empatia. Uma relação médico-paciente saudável possui esses pilares, promovendo a beneficência e a autonomia do paciente, sem ferir os princípios do médico.
A comunicação de más notícias é algo muito difícil para mim e estou aprendendo a lidar de maneira mais racional com as emoções que se desencadeiam em mim e nas pessoas.
Para o começo dos Jogos Dramáticos, fiquei surpresa com a dinâmica, bem simples e rápida de ser feita. Acredito que trouxe muito conhecimento para todos e colocou a semente em cada ser humano, para que pense mais sobre suas ações e como estas influenciam a sociedade a minha volta!
Na segunda aula do semestre, o professor Augusto pediu para que estudássemos sobre exame físico geral. Segundo ele, iríamos colocar o conteúdo estudado em prática nos consultórios.
Após tais orientações, tivemos uma aula sobre Acidentes com Material Biológico. Durante a aula foi passado alguns slides sobre o tema e a explanação do assunto, feita pelo professor. A aula prendeu a atenção dos alunos e transmitiu o conhecimento necessário.
2. O que aprendi
Aprendi que risco ocupacional se refere ao risco que cada profissão oferece ao trabalhador. E para o médico existem riscos por meio de materiais infectantes, suprimentos/equipamentos/superfícies contaminados, ar contaminado, durante procedimentos médicos/cirúrgicos e, é claro, o contato com o paciente oferece um certo risco. A chance de infecção com pérfuro cortante existe e para HIV o índice é de 0,3%, para Hepatite B é de 6% a 10% e para Hepatite C é de 3 a 10%.
Para que seja evitada a infecção por pérfuro cortante faz-se necessário o descarte correto do material.
Quando existe a chance de infecção por HIV, deve ser feita profilaxia por meio do coquetel anti-HIV, de preferência nas primeiras 8 horas após a possível infecção. Esse coquetel é usado por 28 dias.
Já os agentes etiológicos que podem ocasionar uma infecção são os vírus (HIV, HBV, HCV), as bactérias (Tuberculose) e protozoários (Trypanosoma cruzi).
Nos foi ensinado que uma prevenção eficaz consiste em manter uma grande atenção e concentração durante qualquer procedimento médico, agulhas não devem ser encapadas novamente (para que não haja uma perfuração inesperada), não se deve utilizar os dedos como anteparo para o manuseio de agulhas e materiais cortantes, e desprezar materiais em lugares adequados é imprescindível.
Ainda nesta aula, foi discutida a higienização das mãos, necessária para a prevenção de possíveis contaminações. Foi apresentada uma orientação, bem didática, ilustrando cada passo. Pode-se observar os passos na imagem a seguir:
3. O que tive dificuldade/preciso aprender
Preciso me atentar nos passos da higienização das mãos, para não esquecer. E estudar mais sobre riscos biológicos.
4. Reflexão
Aprendi muito nessa aula e decorei os passos da higienização das mãos. Acredito que foi uma aula crucial para minha formação médica, fornecendo conhecimento de qualidade e a posição crítica do professor, quanto a situações corriqueiras da realidade médica, ajudou a entender a necessidade de medidas preventivas de acidentes.
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