Rinossinusite

  • Rinossinusite: Processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade paranasal.
    • Epidemiologia
      • As infecções virais das vias aéreas superiores causam 80% das rinossinusites bacterianas.
      • Uma inflamação alérgica é a causa de 20% das rinossinusites bacterianas.
      • De 0,5 a 2% das IVAS se tornam rinossinusite bacteriana.
      • Atinge principalmente os seios etmoidal e esfenoidal.
      • Predominante em clima frio.
    • Fisiopatologia
      • Patógenos bacterianos: Streptococcus pneumoniae (30%), Haemophilus influenzae (20%) e Moraxella catarrhalis (20%).
      • A rinossinusite aguda geralmente provém de edema de mucosa; já a crônica provém, geralmente, de anormalidades anatômicas.
      • A obstrução do óstio sinusal provoca a estagnação de secreções, o que favorece o crescimento bacteriano.
      • O transporte mucociliar nos seios paranasais na rinossinusite está abaixo de 300 batimentos/min. O normal é maior que 700 bpm.

        rino

  • Quadro clínico
    • Rinossinusite aguda (até 4 semanas): dor nasal e facial, cefaleia, dor retro-orbitária, febre, obstrução nasal, rinorreia, halitose, anosmia, tosse.
    • Rinossinusite crônica (mais de 12 semanas): rinorreia mucopurulenta, obstrução nasal, tosse, dor de garganta, rouquidão, odontalgia.
  • Diagnóstico
    • Principalmente clinico.
    • Endoscopia nasal, RX de face, TC crânio.
  • Tratamento
    • Lavagem nasal, descongestionante, sprays corticoides, antileucotrienos e fitoterápicos.
    • Bacteriano: antibiótico de primeira escolha é a Amoxicilina.

rino2

 

 

Deixe um comentário

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Acima ↑